A Polícia Civil de Minas Gerais vai indiciar por lesão corporal seguida de morte a mineira Aparecida Michela Serafim, de 26 anos, que mordeu o cunhado Nilton José da Silva, de 31 anos, que tentou separar uma briga entre ela e o marido, na cidade de Passos, no sul do estado.
Nilton, que foi atingido no braço, morreu no dia 7 de março, vítima de infecção generalizada. A polícia ainda analisa se os médicos que atenderam o rapaz, na Unidade de Pronto Atendimento do município, devem ser responsabilizados pela morte dele, que chegou a ser atendido duas vezes no local.
De acordo com as investigações, o incidente aconteceu no dia 24 de fevereiro. Aparecida foi até a casa de Nilton, onde estava o marido dela. Os dois discutiram e o cunhado tentou apartar a briga, quando foi mordido no braço. Para tentar desinfetar o ferimento, Nilton teria passado álcool na região, mas não adiantou e ele decidiu procurar um médico. O rapaz chegou a ser medicado com antibióticos, que não surtiram efeito. Segundo a polícia, familiares de Nilton só decidiram registrar o caso mais de duas semanas depois, no dia 11 de março.
Aparecida, se for condenada, pode pegar pena de 4 a 12 anos de prisão. Por enquanto, está descartado qualquer pedido de prisão dela, que já foi ouvida na delegacia. O inquérito sobre o caso, que é investigado pela Divisão de Homicídios, só deve ser concluído no fim de abril.
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