A estrela Sirius a cerca de 8,7 anos-luz da Terra e tem como companheira uma estrela anã branca, Sirius B. Entretanto, Sirius B não pode ser vista a olho nu, e a primeira suposição da sua existência por astrônomos foi em 1830. Matematicamente foi desenvolvido um modelo teórico da sua órbita em torno de Sirius (agora conhecida como Sirius A), no final do século XIX.
Estes astrônomos sabiam que a Sirius B era constituída de uma matéria superdensa, porém não conseguiam desvendar mais detalhes, até que a física quântica "deu aquela mãozinha" em 1926.
Em 1894, as irregularidades no movimento da Sirius B levaram os astrônomos a considerar que uma terceira estrela, Sirius C, pudesse existir e exercer uma influência sobre a órbita da Sirius B. Entretanto, para esta hipótese ainda cabe debate.
O ponto principal é que dizem que os Dogon já sabiam de tudo isso séculos antes e para eles, Sirius é um sistema de três corpos celestes e as descrevem da seguinte maneira: Sirius é uma estrela companheira que é invisível da Terra e tem um período orbital de 50 anos, que viaja ao redor de Sirius A em trajetória elíptica, e é constituída por uma substância densa não encontrada na Terra.
Ainda se diz também que os Dogon entendiam que os planetas giram em seus eixos e à órbita do Sol, que Saturno possue um anel e que Júpiter possui quatro luas.
Diz-se também que os Dogon entendiam que a Terra e os outros planetas giram em seus eixos, que orbitam o Sol, que Júpiter tem quatro luas, e que Saturno tem um anel em torno dele.
Agora, a pergunta em questão é: Poderia os Drogon terem visto a Sirius B?
O fato é que cétios e defensores dos antigos alienígias concordam que não. Entretanto, a única mendeira pela qual a Sirius B poderia ter sido visível por eles seria se ela tivesse sido uma gigante vermelha há milhares de anos atrás, conta Liam McDaid, professor de astronomia na Sacramento City. Outra questão a ser debatida é a de que os antigos escritores pareciam usar a cor para as estrelas de uma forma diferente da feita atualmente (eles descreveram Pollux, Arcturus, e Capella como "vermelhas" – um observador moderno as chamaria de amarelo-laranja, laranja, e amarelo, respectivamente). E, ainda, mesmo que Sirius B houvesse sido uma gigante vermelha visível há milhares de anos, como os Dogon saberiam que Sirius B ainda estava lá depois que se tornou uma anã branca?
Em 1976, um livro entitulado "O Mistério Sirius" de Robert Temple, popularizou a teoria dos antigos alienígenas como uma explicação para o conhecimento dos Dogon. Ele refutou os argumentos dados por Sagan de que os Dogon teriam adquirido o conhecimento astronômico através do contato com o mundo ocidental. Durante uma entrevista para um show bizarro, “Talk Psychic”, Temple declarou: “Se você perguntar aos Dogon, eles vão te dizer, e é isso que ninguém quer ouvir. Eles dizem que os seus antepassados receberam a informação de visitantes vindos do sistema da estrela Sirius”.
Em 1979-1980, o antropólogo Walter van Beek estudou os Dogon. Ele encontrou uma cosmologia Dogon muito diferente do que foi relatado por Griaule e Dieterlen. Van Beek disse que o entendimento Dogon do sistema Sirius não estava claro ou unificado. Ele recebeu várias explicações de várias fontes Dogon, e algumas delas disseram que o que sabiam do sistema veio a eles a partir de Griaule. Posteriormente, Griaule foi criticado por usar perguntas indutivas e por plantar o conhecimento astronômico nos Dogon, enquanto a filha de Griaule, Genevieve Calame-Griaule também criticou os métodos de Van Beek.
Não está claro se as mudanças nos, Dogon desde a década de 1930, podem ser responsáveis pelas descobertas de Van Beek. O contato dos Dogon com a sociedade ocidental, com as pessoas que teriam conhecido as descobertas do astrônomo, foi limitado no século 19 até o início do século 20. Mas, alguma interação ocorreu, portanto, não é impossível que eles tenham entrado em contato com as informações desta forma.
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