O africano só não está na rua devido à ajuda de funcionários e passageiros do Aeroporto Santa Genoveva, que custearam a estadia em um hotel simples da capital por alguns dias. Depois, a dona de casa Lourdes Ricardo ofereceu um quarto em sua residência para que o professor se hospedasse. Lourdes iniciou uma campanha para ajudar Emmanuel a seguir viagem. “Eu queria que as pessoas colaborassem também doando dinheiro. Se alguma agência de viagem puder dar uma passagem também, ele ia ficar muito grato”, pediu Lourdes na reportagem da TV.
Emmanuel só descobriu que estava na cidade errada quando entrou dentro do táxi em Goiânia, no dia 14 de fevereiro, e mostrou o endereço de uma universidade na Guiana Francesa. “Então, ele [taxista] me mostrou no mapa onde eu estava: Goiânia. E eu disse: Estou perdido”, relatou o professor.
A agência de turismo que vendeu a passagem de São Paulo a Goiânia, a Visão Turismo, informou, em nota, que opera há oito anos no Aeroporto Internacional de Guarulhos e que todos os funcionários falam inglês. A empresa afirma que o cliente pediu a passagem para Goiânia e não à Guiana Francesa, e ainda ressaltou a diferença de preço entre as passagens.
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